Você conversa com sua(seu) adolescente?
Nosso papel é, na verdade, saber criar um ambiente em que seja possível se tornar uma melhor pessoa sempre, aberta ao diálogo, sob qualquer circunstância.
Em Correnteza (últimas sextas)
.Por Que? Para Que? Como? Entender quem realmente somos, é visualizar quem está por trás das máscaras que aceitamos da vida, essa é a chave para nossa transformação como mãe e como pai
.O que está acontecendo com nossos adolescentes? Um recente estudo mostra que mais de 40% do estudantes estão se sentindo tristes e sem esperança.
tempo de leitura 5 min.
Entender quem realmente somos, é visualizar quem está por trás das máscaras que aceitamos da vida, essa é a chave para nossa transformação como mãe e como pai.
.Sutra Guirlanda de Flores
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Educar adolescentes é um desafio que muitos pais e educadores enfrentam diariamente. Essa fase da vida é marcada por diversas mudanças físicas, emocionais e sociais, que quando combinada com um ambiente tóxico pode levar a problemas psicológicos como ansiedade, depressão e transtornos alimentares.
Segundo uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde, cerca de 14% dos adolescentes sofrem de transtornos mentais.
Esse resultado está em linha com uma outra pesquisa que estimou que 15% a 23% das crianças em todo o mundo vivem com um dos pais com transtorno de saúde mental ou uso de substâncias (Leijdesdorff, van Doesum, Popma, Klaassen e van Amelsvoort, 2017).
Diante desse cenário, para lidar com esses desafios, é necessário adotar uma abordagem baseada em atenção plena e educação respeitosa. Em outras palavras, primeiro cuidar de si para conseguir cuidar do outro.
A atenção plena é uma técnica que ajuda a desenvolver a capacidade de estar presente no momento presente, sem julgamentos ou distrações. Já a educação respeitosa é uma abordagem que valoriza a autonomia e a individualidade, e com isso permite que o jovem desenvolva suas próprias habilidades e competências.
Quando não possuímos essa atenção plena sobre nossos pensamentos, palavras e ações, criamos uma lista de regras feita para controlar a livre experiência do maternar. Uma tentativa de controle dos resultados: se padronizamos comportamentos e valores maternos, padronizamos os filhos e as crianças com alguma margem de erro que vai ser tratada com violência e intolerância, até que se ajuste.
Por tudo isso, descarto o selo da mãezona, tão egocentrado quanto solitário. A busca que me interessa é me entender humana, carne e osso que ama e falha, arrisca, suporta, transborda e faz parte de um todo. E desse lugar, acolhida inteira, mover-me em direção às minhas crianças com respeito e reverência.
Nosso papel na parentalidade não é exatamente buscar não falhar.
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