Por Que? Para Que? Como?

Entender quem realmente somos, é visualizar quem está por trás das máscaras que aceitamos da vida, essa é a chave para nossa transformação como mãe e como pai.

Em Correnteza (últimas sextas)

.O que está acontecendo com nossos adolescentes? Um recente estudo mostra que mais de 40% do estudantes estão se sentindo tristes e sem esperança.

.O preço da imortalidade é a vida! A vida acontece, sofrimentos existem, dificuldades estão aí para todas, e no fim tudo vira bosta.

tempo de leitura 5 min.

A mente é como um pintor habilidoso que cria diversos formatos usando os cinco componentes. Portanto, em todos os fenômenos existentes, não há um único que não seja criação da mente. Fora dessa mente, não há fenômenos que existam

.Sutra Guirlanda de Flores

(para conversar comigo no meu PodCast e ainda ajudar centenas de pessoas clique aqui para entrar em contato)

Hoje eu acordei com o livro A Cidade Antiga ecoando em minhas ideias. Talvez um pouco pelo fato de morarmos por aqui, numa cidade que Napoleão decidiu as fronteiras para evitar um conflito entre fazendeiros e os burgueses das Guildas de Zürich, ou simplesmente por ver e imaginar como nossas cenas familiares poderiam ser se estivéssemos vivendo há centenas de anos atrás.

Fustel de Coulanges descreve como ninguém o mundo e a linguagem dos antigos povos gregos e romanos, focando nas histórias das cidades de Atenas, Esparta e Roma, contando como se deu o surgimento delas, como se desenvolveram, suas dinâmicas e suas transformações que sofreram ao longo do tempo, assim como sobre a forte influência que o fator religioso exerceu na estrutura familiar.

Em A Cidade Antiga a moralidade e os costumes são representados como entidades vivas, respirantes e a dinâmica da vida social é exibida de uma forma que a influência do cristianismo no mundo Ocidental se torna natural.

As teorias de William James podem ajudar a explicar o fenômeno da religião, que está presente em todas as culturas e existe há milênios, apesar de não estar enraizado em fatos prováveis (por exemplo deuses com poderes fantásticos).

Os cientistas acreditam que a religião teocêntrica é psicologicamente útil para os humanos, porque nos une e nos ajuda a entender um mundo caótico. Além disso, de certa forma, a crença de que existe um ser sobrenatural monitorando nosso comportamento nos leva a ser mais caridosos e cooperativos uns com os outros.

Fora o aspecto psicológico, há também benefícios fisiológicos: as pessoas religiosas experimentam taxas mais baixas de ansiedade e depressão. No entanto, por se basear na crença em forças sobrenaturais e não em evidências empíricas, a crença religiosa é altamente resistente a ser alterada por informações contraditórias.

Ao mesmo tempo em que histórias fantasiosas surgiram nessas cidades, a psicologia como ciência teve sua fundação na Grécia antiga, quando os filósofos começaram a ponderar sobre o que era a mente – ou a alma – e em que consistia. Platão propôs a ideia de que a mente e o corpo são separados, em vez de uma única entidade como se pensava anteriormente.