Wabi-sabi + Ichi-go ichi-e = felicidade
Pare de se perder em memórias e especulações e, em vez disso, permaneça mentalmente no presente.
Em Correnteza (Domingos)
.Meu filho se assumiu para mim, e agora? Em qualquer compartilhamento de ideias ou opiniões dos nossos filhos, precisamos ter muita atenção em três coisas: gerenciar nossas próprias emoções, sermos receptivas e permanecermos curiosas.
.Quem foram(são) suas professoras? Na vida, buscamos por uma verdade, portanto, quando as pessoas te mostrarem quem são, acredite!
tempo de leitura: 8 minutos
A maioria dessas vozes é herança antiga e por serem frequentes não prestamos atenção na manifestação delas. Você pode muitas vezes nem repetir oralmente o que elas te dizem, mas suas ações manifestam exatamente o que elas estão te dizendo e sem perceber essas mesmas vozes vão se tornando guia e impactando diretamente a vida dos seus filhos, influenciando a forma como eles julgam a si mesmo e aos outros. A principal maneira como nós humanos nos desenvolvemos é como as experiências da nossa infância nos impactam e nos transformam.
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Reconhecer a beleza na imperfeição e fazer isso nesse momento é o caminho da felicidade. Na cultura budista-japonesa, há dois princípios-base levado por gerações: Wabi-sabi e Ichi-go ichi-e.
Wabi-sabi significa encontrar beleza na imperfeição, nas coisas incompletas ou imperfeitas, pois tais coisas refletem a realidade de um mundo imperfeito e passageiro. Um exemplo padrão é encontrar valor estético e até filosófico em uma xícara de chá quebrada.
Ichi-go ichi-e é a atitude japonesa de reconhecer que o momento atual só existe agora e nunca mais voltará. Para aplicá-lo, pare de se perder em memórias e especulações e, em vez disso, permaneça mentalmente no presente.
Praticar wabi-sabi e ichi-go ichi-e pode ajudá-la a permanecer resiliente, viver no presente e aproveitar cada momento, encontrando beleza na imperfeição e reconhecendo a imperfeição como uma oportunidade de crescimento. Esses conceitos também ensinam que, como todas as coisas desaparecem, você deve viver seu propósito (“ikigai”) agora ou arriscar nunca mais vivê-lo.
Siddhartha Gautama, mais conhecido como Buda, despertou para a percepção de que toda a vida é impermanente e cheia de sofrimento.
Nascido príncipe, ele rejeitou sua riqueza e posição e partiu em busca de esclarecimento que o levou a experimentar os extremos do prazer indulgente e do ascetismo estrito. No final, percebeu que era melhor seguir o “caminho do meio” da moderação, sem rejeitar os prazeres nem se tornar escravo deles. Essa atitude permitiu que ele e seus seguidores permanecessem calmos e resilientes diante da turbulência vazia da vida.
Um outro exemplo e do outro lado do mundo, a antiga filosofia grega do estoicismo ensinava as pessoas a controlar seus prazeres e desejos para evitar serem controladas por eles.
Como o budismo, o estoicismo ensinou as pessoas a reduzir seu ego e assumir o controle das emoções negativas. Os estóicos também tiveram o cuidado de distinguir entre o que acontece e como você reage a isso. Eles disseram que a verdadeira satisfação só vem de alcançar um estado de tranquilidade resiliente ou apatheia caracterizado pela liberdade da paixão, para que você não se importe com o que acontece ou não acontece.
Desde a primeira gestação, comecei a estudar energicamente sobre a relações familiares e encontrei muitos autores que diziam sobre a importância de se comunicar com a criança expressando aquilo que admiramos em vez de julgar. Por exemplo, ao invés de dizer: “Que desenho lindo”, diga: “Seu desenho me impressionou, adorei o detalhe da janela com as cortinas e as flores”. O conselho sempre estava relacionado ao elogio do esforço da criança e não somente sobre o resultado.
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