Até quando você aguenta
"Você tem poder e determinação, e essas duas coisas vão te levar a qualquer lugar." Vivian, mãe de Maya Angelou
Verdade, humildade e atenção são valores para uma vida de sabedoria
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.Njinga, uma inspiração. demonstramos valores como honestidade, justiça, compaixão e respeito por meio de nossos pensamentos, palavras e ações.
.Como ser mentalmente forte. Os sentimentos são frequentemente vistos como reflexos diretos da realidade, mas que na verdade eles são produtos de nossos pensamentos e nossas interpretações.
tempo de leitura: 9 min
Comecei a ouvir o livro Uma questão de Química (que inspirou a série na Apple Lessons in Chemistry) que conta a história de Elizabeth Zott, uma química bem acadêmica e extremamente inteligente, mas a vida dá muitas voltas inesperadas, e acabou por, de certa forma contra sua vontade, ter um programa de cozinha num canal de televisão.
Impossível não ficar cativada pela sua determinação, e pelos momentos de fraqueza, por momentos duros e outros mais doces, pela força desta mulher.
Seu isolamento social, natural para ela pela inteligência e dedicação acadêmica, e os conflitos internos que surgiram quando descobriu-se mãe, é com certeza um retrato de muitas mulheres.
A vida e os desafios de Elizabeth Zott de alguma forma me lembram a história de Maya Angelou e sua mãe Vivian.
A história de duas mulheres pretas sobre resiliência, força interior e o poder transformador das palavras. Quem já leu Mamãe & EU & Mamãe mergulhou em um relato comovente que transcende gerações e desafia as percepções sobre o mundo.
A relação entre Maya e Vivian era complexa e multifacetada. Através do tempo, a visão de Maya sobre sua mãe se transforma, revelando duas "Mamães": a figura idealizada da infância e a mulher real, com suas falhas e qualidades.
Eu lembro da época em que ainda não era mãe, de quando eu pensava que seria simples ter filhos. Daquela época que achamos que ao ter filhos sobraria tempo para ler dezenas de livros, para fazer um mestrado enquanto amamentamos, que seria somente dar o alimento, colocar para dormir e lá teríamos: o tempo livre…
Doce engano da mulher que ainda não é mãe… hahaha
Só rindo dessas inocentes memórias para acolher essa mulher do passado.
O desafio é tão grande que por volta de 8% de mulheres-mães se arrependem de terem tido filhos e 6% um dia se arrependeram, mas mudaram de ideia (link da pesquisa aqui). É de certa forma positivo que 86% nunca se arrependeram de serem mães (interessante que o mesmo resultado é visto nos pais).
Aquela primeira mulher vive numa realidade pintada por Salvador Dalí. Isso porque, o que ela vê é uma versão distorcida e romantizada sobre o feminino e a maternidade. Somos inseridas, atualmente, numa sociedade que busca a alta performance feminina parabenizando aquela que aguenta tudo - supostamente.
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