A pequena sereia...
É preciso colocar o diferente dentro da sala, é preciso passar a frequentar, usufruir, dialogar com pessoas, lugares e coisas que não estão dentro do seu círculo de conforto.
Em Correnteza (Domingos)
.Wabi-sabi + Ichi-go ichi-e = felicidade Pare de se perder em memórias e especulações e, em vez disso, permaneça mentalmente no presente.
.Meu filho se assumiu para mim, e agora? Em qualquer compartilhamento de ideias ou opiniões dos nossos filhos, precisamos ter muita atenção em três coisas: gerenciar nossas próprias emoções, sermos receptivas e permanecermos curiosas.
tempo de leitura: 6 minutos
Reconhecendo que somos seres únicos, diferentes uns dos outros, podemos aprender a acolher e apreciar nossa própria beleza, independentemente dos padrões estabelecidos pela sociedade. Ao praticarmos a compaixão por nós mesmas, podemos transmitir esse amor e aceitação aos nossos filhos, ajudando-os a desenvolver uma autoestima saudável e uma visão positiva de si mesmos.
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Um assunto da pauta de muitas mesas de jantar por aí é sobre o novo filme da Disney, A Pequena Sereia.
Sem entrar em qualquer crítica, até porque no fim o mais importante é a mudança de paradigma e não o fator técnico do filme, a Disney deu um passo em direção ao que é abraçar a Humanidade.
Mas, se muitas de nós saíssemos de nossas bolhas, veríamos a atitude da Disney puramente como uma reparação social necessária e tardia. Inclusive, teríamos mais crianças achando estranho ter tido somente personagens (heróis e protagonistas) brancos por tantos anos.
Uma curiosidade a compartilhar. No mundo, há algumas histórias de sereias nada brancas. No Brasil, temos a Iara, uma mulher indígena do povo Tupi.
O pai de Iara era um xamã e seus irmãos eram guerreiros. Como ela era mais habilidosa como guerreira do que seus irmãos, os meninos tentaram matá-la durante o sono, porém ela os dominou e os matou. Então, seu pai ordenou que ela fosse morta pelo crime. Após ser jogada no rio, os peixes transformaram Iara em sereia.
Temos ainda Menana, nos Estados Unidos e Canada; Sereia D’água de Karoo, na Africa do Sul; Mami Wata, da região Oeste da Africa; Nommo, de Mali; Mama D’Leau e La Siréne, da região Caribenha; Ningyo, do Japão; a sereia do Lago Tung-T'ing, na China; e Naginis e Nagas, da India.
Se você conhece mais alguma, conte nos comentários :)
Tenho certeza que se houvesse “mercado”, outras histórias do mundo sobre sereias ou outros seres míticos não brancos seriam mais divulgados, mais livros seriam publicados e mais filmes produzidos.
Como escrevi num artigo publicado pela Vida Simples, precisamos intencionalmente trazer para o âmbito familiar diferentes culturas, diferentes visões, e colocar dentro da sala o “diferente”.
Precisamos pensar nas pessoas mais próximas que convivemos, amigos, vizinhos, colega de trabalho, professora, psicólogo, e quem quer que seja. E reparar o que essas pessoas têm em comum?
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