Cultivando um Vínculo Autêntico
Abra a mente para novas interpretações, esteja aberta à existência de um outro ser independente de você e respeite todas as emoções do jeito que elas se manifestam.
Em Correnteza (últimas sextas)
.Os incomodados que se mudem! Quando o foco é no propósito, a criança pode ficar a vontade em sentir o que tiver que sentir.
.Você conversa com sua(seu) adolescente? Nosso papel é, na verdade, saber criar um ambiente em que seja possível se tornar uma melhor pessoa sempre, aberta ao diálogo, sob qualquer circunstância.
tempo de leitura 6 min.
Ao estabelecer com sua criança ou seu adolescente uma comunicação não violenta, um relacionamento colaborativo (adulto-criança), com muita empatia e respeito, o resultado só pode ser um: um futuro adulto que se sente confiante, que se comunica de forma eficaz, tem consciência emocional e tem habilidades e relacionamentos sociais positivos.
.Mariana Wechsler - Vida Simples
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A forma com que as crianças e adolescentes manifestam o que elas sentem é, sem dúvida, uma das coisas mais intensas para nós mães, pais e cuidadores que os acompanham.
Nossa vontade de controlar e fazer com que eles nos obedeçam, que eles se comportem da forma esperada é muito maior do que o nosso entendimento sobre o que está acontecendo com eles e os motivos que os fazem explodir, reclamar, gritar.
Tudo isso que acontece são as emoções agindo e essas emoções são movimentos que acontecem de dentro para fora, sempre comunicando algo sobre as necessidades, sejam elas conhecidas ou não. Sendo criança ou jovem, as emoções são sempre intensas.
Às vezes, aquela pequena pessoa sabe qual a necessidade dela, mas outras vezes não, e não existe um caminho mais genuíno que o diálogo.
O Budismo explica que tanto nós, quanto tudo no Universo, possuímos 10 Estados de Vida ou 10 Mundos (Jikkai - falei um pouco sobre isso aqui: Como você toma suas decisões?), que 6 deles qualquer ser vivo transita naturalmente e em 4 somente com o uso da razão é possível transitar. Permanecer nos estados mais racionais é mais difîcil, pois dependemos do quanto nossa percepção está apurada. E isso é universal.
Siddhartha Gautama (Sakyamuni - O Iluminado de Sakya) foi criado com muitos privilégios em um palácio. Quando ele notou pessoas sofrendo de doenças e velhice fora dos muros de seu palácio, ele começou a se perguntar: “Por que as pessoas sofrem?”
Ele deixou o palácio e começou a viver como um asceta (alguém que se abstém dos prazeres) para poder entender o sofrimento em primeira mão e contemplar sua natureza ao lado de outros ascetas.
Quando estava com trinta e poucos anos, meditando sob uma árvore, Sakyamuni teve uma compreensão profunda sobre a natureza do sofrimento – ele experimentou a iluminação.
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