Você sabia que a pia ficaria tão lotada assim?
Antes de ter filhos até imaginávamos a dificuldade e a falta de tempo que passaríamos a ter quando responsáveis por uma vida. Mas, quão preparada nós estamos?
Estava aqui terminando de lavar a louça e arrumar a cozinha com meu marido, enquanto isso tomando um vinho :-) e lembramos da nossa época sem filhos.
Jantar era uma saladinha leve, às vezes com um peixe ou com uns queijos, e pronto. Básico, pouca louça e prático para não passar a vida dentro da cozinha.
Pia lotada para lavar só em dia de festa com os amigos! E como fazíamos festa, era jantar japonês, noite com chimarrão e cachaça, hamburger…
Antes de filhos até imaginávamos a dificuldade, a falta de tempo e de liberdade que passaríamos a ter quando responsáveis por uma vida. Mas, tenho certeza que, assim como aqui em casa, a grande maioria não está preparada para a mudança com a chegada dos filhos.
Como foi contigo?
É claro que não só a dinâmica da casa muda com a nascimento e crescimento dos filhos. Nós vamos amadurecendo ao mesmo tempo em que tudo se transforma. Acho que o principal nesse processo de mudanças é não achar que enrijecer sua percepção é igual a amadurecer.
Ser mais tolerante com o que incomoda ou com o que não concorda traz mais malefícios do que benefícios.
Por vezes ser mais tolerante é aceitar um certo abuso da outra parte. E isso, definitivamente, não é saudável.
Mas, veja. Tolerar uma birra ou uma crise emocional, pode também não ser saudável para você nem para a criança. A criança ainda está aprendendo a perceber, entender e a lidar com seus sentimentos; portanto, o nosso papel não é exatamente ser tolerante (passivo), mas ser ativamente um guia mostrando os caminhos para lidar com as frustrações e acolhendo o que ela sente.
No fim, a parte mais difícil não é a mudança do ritmo da casa, o aumento da louça para lavar, o “dia da marmota”…. o mais difícil mesmo é encarar um você que talvez nem conhecesse, é aprender a lidar com as suas próprias frustrações, gatilhos que você não sabia que tinha e incômodos que estavam sempre ali, mas não revelados ainda.
Meu desejo é que você tenha uma sexta maravilhosa ao lado de quem te apoia e te percebe como uma pessoa independente. Que saiba a pessoa fantástica que você é!
é muito solitário quando não achamos esse coletivo 🌹
Foi assim que uma mãe encerrou uma história que estava dividindo comigo sobre sua rede de apoio. Ela dividiu sobre suas dificuldades em conciliar carreira com maternidade, de ter tarefas da casa compartilhada com o marido, sobre ter mais tempo para pensar em si... em um ponto até suspirou pensando como não gostava tanto de exercer essa maternidade que toma o espaço da mulher...
São essas histórias assim que inspiram meu conteúdo, que me guiam em o que abordar por aqui. E são relatos assim que mostram que você também sente o mesmo que muitas outras mulheres por aí, e isso humaniza nossos próprios sentimentos.
Abri uma oportunidade de você dividir a sua história comigo e ouvir como posso te ajudar a resolver o seu problema ou dúvida no meu PodCast. Você não precisa dizer o seu nome, somente dividir o que está desafiando a sua saúde mental para ajudar centenas de mulheres que podem aprender novos olhares a partir da nossa conversa.
Adoramos a menção! Muito obrigada!