Vivendo sem o peso de ser só mãe
a cada dia diminuímos nosso verdadeiro EU, escondemos nossa verdadeira identidade
Por múltiplas razões, nós crescemos exercitando a prática de julgar o olhar do outro sobre nós para definir quem nós somos. Criamos expectativas e anseios sobre o que o outro pensa ou espera sobre nós, e nossas atitudes acabam sendo inteiramente baseadas nessas expectativas.
Com isso, a cada dia diminuímos nosso verdadeiro EU, escondemos nossa verdadeira identidade. E a fonte de muitos sofrimentos encontra-se nesse isolamento de um SER, que nós nem conhecemos tanto.
Imagine aquele barulho que mais te incomoda, que mais te irrita sendo tocado sem parar. No início, você manifesta incômodo, você tenta desligar, reclama. Mas após tocado por muito tempo, sendo você incapaz de desligar, você se acostuma.
Ao se acostumar, você seria inclusive capaz de querer ouvir o barulho novamente, porque de alguma forma aquela situação lhe traz agora normalidade. Você está “treinada” a lidar com aquilo.
Esse barulho que incomoda pode ser comparado às situações que nos agridem. Aquelas atitudes que incomodavam no início, mas com o tempo acabamos aprendendo a conviver, e pior, aprendemos a silenciar nosso verdadeiro sentimento e identidade.
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