Relacionamento tóxico com a criança
Criança que passa por estresse tóxico constantemente tem a massa encefálica reduzida, isso é científico.
Criança não aprende a se regular sozinha, criança precisa de acolhimento.
Quando rotulamos um comportamento como “ruim“, “mau“, a criança leva o julgamento para o lado pessoal. Ela acredita realmente que ela é ruim, ela acredita nessa rejeição.
- Então quer dizer que quando meu filho bater, jogar, quebrar, falar besteiras eu não posso corrigir?
É o seu dever como adulto conduzir positivamente a criança.
Mas antes de qualquer ação, primeiro, identifique seus julgamentos para se conscientizar sobre o que você está sentindo antes de reprimir o comportamento da criança. Entenda que o seu julgamento irá influenciar a maneira que você irá acolhê-la.
Olhe com curiosidade para entender o que está por trás do comportamento.
Mostre e diga o que você espera que ela faça, ela precisa entender que existem outras formas de comunicar e expressar o que ela sente.
Apenas dizer o negativo é reprimir diferente de corrigir.
Acolhimento é vida, é prevenção, é educar.
Paciência: uma virtude ou um autoflagelo
A gente tem expectativas sobre quem os nossos filhos devem ser o tempo inteiro.
A gente tem o conceito já muito determinado quando a gente fala a palavra filho. Tem um monte de coisas pré determinadas sobre essa pessoa, sobre esse conceito. Pelo simples fato de falar “é o meu filho”, a gente se surpreende porque tem uma áurea de santidade na relação de pai ou mãe e filho, porque tem uma áurea nessa relação que tira a nossa humanidade.
São rótulos sociais e culturais que tem um peso muito grande. Tem o peso das expectativas que você coloca sobre eles, tem o peso do que nos disseram que deveria ser.
A palavra filho, a palavra mãe, a palavra pai, muito antes de você pensar que um dia você teria um filho, já tem algo socialmente definido e impresso na sua percepção. Você já sabe o que se espera de uma mãe, de um pai e de um filho.
É construído isso antes de você ter qualquer tipo de capacidade de fazer o seu próprio juízo. Você já tem essa imagem pronta sendo construída a cada pessoa que você conhece, e da sua percepção sobre as reações do seu pai e da sua mãe durante a sua criação. Além, claro, do que você assiste na novela, no filme, no desenho animado.
Esse conceito pre determinado ainda é impresso nas promessas que você fez para você mesma para quando tivesse filho:
“Eu não vou ser uma mãe que faz isso”, “eu serei uma mãe que fala aquilo”, “quando eu tiver um filho…”.
Você passa 10, 15, 20, 30 anos construindo essa ideia, e quando nasce você sabe exatamente o que você quer daquele filho. Você sabe exatamente o que você quer ou espera de você sendo mãe daquela criança.
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