Eu tinha 31 anos quando a Anne e a Lara chegaram, elas eram tudo que eu mais sonhava. Sempre amei crianças, e tinha certeza que em algum momento seria mãe, se não fosse por gestação certamente seria por via da adoção.
Elas tinham 7 meses, era fim de tarde, eu estava sozinha, vestia uma legging que eu já não tirava do corpo, um coque no cabelo e me sentindo fracassada ao ver dois ou três checks na lista das coisas que eu havia planejado fazer naquele dia.
As 18h pontualmente elas iniciaram, como sempre, o choro. Um choro quase que impossível de identificar o motivo. Nesse dia eu estava realmente me sentindo fracassada, e comecei a chorar junto.
Em busca de solução abri um desses livros maternos que dizia, que se a criança chora a responsabilidade é da mãe, que a mãe não pode se sentir triste, pois a criança sente tudo o que a mãe sente.
Nesse momento eu fechei o livro e achei tudo aquilo uma grande injustiça, me senti numa roda de rato. Me sinto exausta > Minhas filhas choram > Não consigo encontrar solução > Elas choram mais ainda > Eu choro ainda mais.
A verdade é que em algum momento a gente aprende que o papel da mãe é colocar de lado planos e sonhos, mesmo que momentaneamente, para que seus bebês possam viver os deles. Internalizamos (socamos goela abaixo) emoções para não afetar o bem estar dos pequenos.
Nesse cenário que pensei no exercicío que você verá a seguir.
A partir daqui, o texto dessa coluna é exclusivo para assinantes.
⭐️ Aproveite e tenha acesso ilimitado a conteúdos que vão revolucionar o seu maternar colocando em prática ensinamentos humanistas e budistas. ⭐️
Os primeiros 7 dias são gratuitos, escolha seu plano e aproveite! Caso não queira mais, solicite o cancelamento.
Continue a ler com uma experiência gratuita de 7 dias
Subscreva a Correnteza para continuar a ler este post e obtenha 7 dias de acesso gratuito ao arquivo completo de posts.