Como dormir melhor?

Dar nome para os processos, para a nossa dor, para o que sentimos é uma das coisas mais valiosas na jornada do autoconhecimento.

Olhar para o passado e sentir o que deixou de ser sentido é a melhor estratégia para reconhecer seus inimigos internos; a melhor forma de silenciar as inúmeras vozes da sua cabeça que te diminuem; e o mais eficaz caminho de se perpetuar a paz de espírito e construir uma inteligência emocional saudável.

Arte por Mariana Wechsler com AI @MidJourney (@MW)

Chega o fim de uma semana e estamos numa mistura entre o cansaço e a animação de um novo dia.

Tenho certeza que muitas de nós chega nesse fim de ciclo dividida entre a ausência de um real momento de descanso, já que Mãe é todos os dias sem folga, OU buscando olhar para os dias passados com um pensamento de que merece algo.

Essa disputa de pensamentos opostos levam a nossa mente a produzir inúmeras conversas internas, um barulho na mente como se fosse um rádio ligado, às vezes no modo turbinado.

Você sente ou já se sentiu assim?

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Esse “Eu” satisfeita

Quando eu era criança, lembro de sentir que não estava completamente satisfeita com algumas coisas. Também lembro dessa exata sensação de insatisfação inúmeras vezes quando adolescente. (…)

Por muito tempo eu acreditei que eu vivia nessa sensação de que nunca estar bom, pois algo na minha vida me fez acreditar que ou está bom e você não tem o que modificar, pois já está perfeito, ou você é uma eterna insatisfeita com a vida.

A nossa geração e as anteriores sofreram muito com o silenciamento dos sentimentos. Quando crianças, ao sentirmos satisfeitas com a refeição sempre havia aquele adulto dizendo para comer mais… Ou um adulto dizendo que a nossa insatisfação com a comida ou com a brincadeira não era válida. 

Em Vida Simples, eu continuo esse assunto aqui Indignar-se é bom e isso ninguém fala para você

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Dar nome para os processos, para a nossa dor, para o que sentimos é uma das coisas mais valiosas na jornada do autoconhecimento. Porque para além dos inúmeros benefícios, dar nome para as nossas coisas, para aquilo que estamos sentindo deixa a gente mais perto da solução real daquela angústia, daquele problema. É o caminho mais eficiente para lidar com as nossas dores. 

Às vezes nos sentimos angustiadas e decidimos fazer algo para resolver aquilo que estamos sentindo, mas sem saber o motivo, a razão, o porquê daquela angústia, acabamos fazendo coisas que acabam aumentando a tempestade.