Amizades: um paraíso ou o inferno particular de alguém

Se a vida da gente é reflexo do meio em que estamos inseridos, ensinar crianças e adolescentes a escolherem bem as pessoas ao redor pode ser um dos maiores legados que deixamos para eles

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**foto da capa deste artigo: Foto de Joel Muniz na Unsplash

A vida materna é cheia de imprevistos. Crianças choram, são impacientes, nos desobedecem. Mas como reagimos a isso define nossa experiência muito mais do que os acontecimentos em si.

Se tem uma coisa que a gente aprende depois de alguns tombos emocionais, é que amizade pode ser o paraíso ou o inferno particular de alguém. E se isso vale para adultos, imagine para crianças e adolescentes que ainda estão tentando entender onde termina a vontade própria e onde começa a influência do outro.

A teoria é linda: amizade é sobre conexão, afeto e troca. Mas, na prática, nem sempre é assim. Basta lembrar daquela fase da vida em que a gente achava que ser aceito era mais importante do que ser respeitado. Ou quando topávamos coisas só para nos sentirmos parte de um grupo, mesmo com um leve alerta interno de que aquilo ia dar ruim.

Crescemos, aprendemos (ou não) e seguimos em frente. Mas e nossos filhos? Como ensiná-los a diferenciar um amigo de verdade de um oportunista que só está ali para distribuir curtidas duvidosas no Instagram, Snapchat, TikTok…?

Se a vida da gente é reflexo do meio em que estamos inseridos, ensinar crianças e adolescentes a escolherem bem as pessoas ao redor pode ser um dos maiores legados que deixamos para eles.

A seguir:

o espelho social

as boas (?) escolhas e os bons (?) amigos

o erro nas escolhas

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